Instituto Ronald McDonald chega a 24 anos de Brasil ajudando crianças e adolescentes a combater o câncer

“A casa para mim foi uma lição de vida. Aproximou meu filho de mim. Eu não acreditava em doações e, ali, vi que realmente a importância delas para quem atravessa a doença. Sou a prova viva de que o preconceito existe e que cada doação conta, e conta muito. Guardo isso no meu coração, é um peso de ter, um dia, duvidado dessa ajuda”, esse é o relato cheio de gratidão de Alessandra, mãe de Juan, que aos 10 anos foi diagnosticado com câncer: 10 tumores malignos e uma metástase no pulmão, e foi acolhido pela Casa Ronald McDonald Rio de Janeiro, um dos programas do Instituto Ronald McDonald no Brasil. Com foco em histórias como a do Juan, o Instituto completa no mês de abril (dia 08) 24 anos de atuação na oncologia pediátrica do país, movido por aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil.

De acordo com a oncologista pediátrica e membro da Comissão Científica do Instituto Ronald McDonald, a dra. Alayde Vieira, o impacto do Instituto é essencial para levar atendimento e oportunidades de saúde para regiões longínquas de pouco acesso. Uma das regiões beneficiadas pelo trabalho é a do Baixo Amazonas, no Tapajós, que, anteriormente apresentava apenas quatro novos casos detectados de câncer infantojuvenil por ano, mesmo com milhares de habitantes, segundo o banco de dados do Data SUS.

“Passamos mais ou menos seis meses treinando, capacitando agentes comunitários de saúde, enfermeiros e médicos, que infelizmente ainda são limitados quantitativamente na região. Com isso, os novos casos da doença detectados por ano pularam, no primeiro ano, para 60. Pela primeira vez, uma unidade de alta complexidade oncológica saiu da capital do estado e foi para interior com serviço de oncologia pediátrico montado por duas médicas desbravadoras e com apoio do Instituto Ronald McDonald. E assim nós mudamos o estado.”, afirma Alayde.

Desde a sua fundação em 1999, a organização trabalha incansavelmente para promover o diagnóstico precoce da doença, oferecer tratamento adequado e humanizado aos pacientes e suas famílias, além de investir em pesquisas e projetos que visam a melhoria contínua da qualidade de vida das crianças e adolescentes com câncer. Em 24 anos de história, o instituto sem fins lucrativos arrecadou mais de R$378,5 milhões e conseguiu mudar a vida de milhares de famílias que lutam pelas vidas de seus filhos. A organização apoiou 1.749 projetos de 108 instituições beneficiadas em mais de 71 municípios em 22 estados e mais o Distrito Federal.

De acordo com Instituto Nacional de Câncer, o INCA, o câncer ainda é a doença que mais mata crianças e jovens de 1 a 19 anos no Brasil, com o diagnóstico de um novo caso a cada hora. Porém, através do trabalho e conscientização, as oportunidades e chances de cura estão aumentando.

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