Estratégia 3D no McDonald’s

 Esse ano, o fast food McDonald´s tem investido em uma estratégia 3D no Brasil, que engloba Digital, Delivery e Drive-Thru. A rede conta com mais de 480 restaurantes com Drive-Thru, sendo que todos já atendem no modelo "Drive-Tudo". "O objetivo é torná-lo mais democrático para consumidores que nem sempre estão de carro e para aqueles que fazem uso de outros meios de transporte como seu principal meio de locomoção, como bicicletas, skate e patinete", relata João Branco, VP de Marketing do McDonald's Brasil, com exclusividade ao Jornal Giro News. Nos demais pilares, a rede investe em iniciativas como Méqui Sem Fila, que permite ao cliente fazer o pedido e pagamento online, e Méqui Zap, que oferece informações sobre ofertas e unidades próximas. 

Expansão Omnichannel 

Para ampliar sua presença no país, o fast food avalia diferentes regiões para aberturas, como parte de um plano de expansão que contempla todos os territórios onde a Arcos Dorados, sua máster-franqueada, está presente. "Nossa previsão é inaugurar aproximadamente 40 unidades no Brasil neste ano. Até o momento, já abrimos cerca de 70% delas. "O avanço em diferentes canais visa acompanhar tendências observadas no mercado de food service. Segundo João, em destaque, está um movimento que já vinha crescendo nos últimos anos, mas foi acelerado pela pandemia. "Até pouco tempo, as redes tinham o controle sobre a experiência do cliente e, hoje, isso foi ressignificado. O cliente decide a maneira que quer consumir, o local, o momento, a forma de entrega e de pagamento."   

Insights pelo Aplicativo 

Com mais de 52 milhões de downloads na América Latina, sendo metade no Brasil, o aplicativo do McDonald's é considerado uma ferramenta estratégica para captar informações e promover mudanças a partir de dados. "No mês passado, anunciamos a substituição de corantes e aromatizantes artificiais nos produtos do McLanche Feliz por versões naturais, pois uma pesquisa revelou que 45% dos consumidores gostariam de oferecer aos filhos itens livres de corantes ou aromatizantes artificiais", explica. Para João, a transparência também ganha cada vez mais importância na tomada de decisão. "Dos 1.800 entrevistados, 70% se mostraram mais preocupados com o planeta, a saúde, o bem-estar e a procedência dos produtos", finaliza o executivo.

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