A segunda geração em empresas familiares

Claudio, um dos 7 filhos de Mariza e Mario Jorge Carvalheira que é Franqueado McDonald’s em Pernambuco, começou há cinco anos o processo de sucessão na empresa do pai. Desse tempo, um ano foi dedicado ao treinamento na sede do McDonald´s em São Paulo, no qual todos os candidatos a “New Generation” – “Nova Geração”, como são chamados os sucessores – precisam ser aprovados para estarem aptos a sucessão.

Há 22 anos Cláudio trabalha na empresa, vem aos poucos assumindo as funções do pai e se envolvendo cada vez mais na operação do negócio. Recentemente passou a integrar o comitê nacional de Finanças do McDonald’s e, localmente, assumiu o cargo de Gerente de Mercado – sendo o responsável pela operação dos 12 restaurantes que a franquia tem no estado de Pernambuco (incluindo 3 unidades da cidade de Caruaru).

“Me sinto muito tranquilo de ver meu filho capacitado para assumir a gestão do negócio dando continuidade ao que eu construí ao longo dos últimos 28 anos.

O processo de sucessão foi feito de forma profissional entre os filhos que se candidataram sendo Claudio o escolhido por unanimidade“, comenta.

“Como empresário vejo como uma vantagem ter um negócio familiar pois o comprometimento em relação à empresa é bem maior, os objetivos não visam apenas os resultados do momento mas sim a longevidade da empresa, com a preservação do patrimônio familiar”, conclui o Franqueado.

Segundo dados do Sebrae e do IBGE, as empresas familiares, como a de Mario Jorge, geram 65% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e empregam 75% da força de trabalho, além de representarem 90% dos empreendimentos no Brasil. Há quem fale que “misturar” negócio com família não dá certo, mas, para o pernambucano, o segredo, que vem dando certo há 28 anos – quando o ffranqueado abriu a primeira operação do McDonald’s no estado, é não dar privilégios. “É fundamental saber separar as coisas. A empresa é familiar, mas o negócio é gerido com profissionalismo. Não pode haver privilégio em nenhuma área. Os integrantes da família são tratados da mesma forma que os demais funcionários da empresa”, conta Mario Jorge.

“Já aconteceu, por exemplo, de um membro da família não se identificar com as atividades e precisar ser afastado da função. Em uma outra ocasião, identificamos que o perfil não era daquele cargo e remanejamos para outro. Os filhos não são obrigados a trabalharem na empresa, mas aquele que despertar algum tipo de interesse no negócio terá uma oportunidade”, finaliza.

Nos próximos dias, a terceira geração já começará a entrar em cena. O neto, Rodrigo, estudante de nutrição, vai começar a trabalhar como Atendente em uma das unidades do avô.

 

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